Thursday, August 31, 2006

Os amantes dos animais são uma casta especial de seres humanos, espíritos generosos e cheios de empatia. Talvez um pouco dados a sentimentalismos e com corações do tamanho de um céu sem nuvens.

Wednesday, August 30, 2006

Quando Marley morreu =(

-Tenho saudades dele. Sabes, a sério, tenho mesmo saudades dele. Tenho saudades dele de fazer doer cá dentro.
-Eu sei - disse eu. -Eu também.

Tuesday, August 29, 2006


Quando a vida te parecer demasiado pesada, procura imitar o Palhaço. Ele xora no seu coração, mas de rosto sorridente, toca violino para as crianças para axim corar a tristesa do seu coração!!!! Vive como o palhaço,porque a vida são só "2 dias"!!!! ****

Nova Orleães um ano depois


Um ano depois da devastação causada pelo furacão Katrina, bairros inteiros de Nova Orleães continuam desertos, apesar do movimento das escavadoras.

Mesmo na zona turística, a menos afectada, a realidade é sombria.
(...) Rockey Vaccarella pegou na caravana onde tem estado a viver nos últimos 6 meses e foi de Nova Orleães até Washington para falar com o Presidente dos EUA. Poucos dias antes de se assinalar o primeiro aniversário da passagem do furacão Katrina, este "sobrevivente", literalmente pescado da corrente das cheias que inundaram a cidade para o cimo de um telhado, queria agradecer a George W. Bush pelos milhares de "roulottes" que agora servem de lar aos milhares de residentes que escolheram voltar para casa. "Temos água, temos luz. Temos um sítio para dormir e cozinhar. Podemos reconstruir as nossas vidas.
Mas também queria lembrar ao Presidente que ainda há muito que fazer", observou, numa inesperada aparição no relvado da Casa Branca.
No discurso de Vaccarella estava ausente todo o rancor e ressentimento contra a Administração que continua a ferver na cidade devastada pelo furacão. Um ano depois, quase 2 terços da população de Nova Orleães continua espalhada por vários outros estados do país, sem perspectivas de alguma vez regressar.
Bairros inteiros continuam desertos de vida, apesar do ocasional movimento das escavadoras e dos camiões que levam para longe da vista os destroços que sobraram da tragédia - milhões de toneladas de lixo, uma amálgama indecifrável de detritos onde repousam décadas e décadas de vida.
"O movimento de regresso tem sido muito lento. Vejo algumas casas, poucas, a ser reconstruídas em bairros onde não há mais nada nem ninguém. Conheço muita gente que ainda está à espera de uma informação da companhia de seguros e que sem o dinheiro da indemnização está de mãos atadas em termos de compor a sua casa ou comprar uma casa nova. E o que mais ouço são histórias de pessoas que decidiram definitivamente abandonar a cidade", relata (...) Mark Kulp, um professor da Universidade de Nova Orleães.
A maior operação de reconstrução da história americana já absorveu 44 mil milhões de dólares (de um total de quase 110 mil milhões de dólares disponibilizados pelo governo federal), mas por enquanto os efeitos desse investimento dificilmente se traduzem na melhoria da situação no terreno.
"A ideia que existe é que estamos a nadar em dinheiro", queixou-se o mayor de Nova Orleães, Ray Nagin, mas a verdade é que muito pouco do dinheiro apropriado pelo Congresso chegou aos cofres municipais. Até agora, a cidade recebeu 120 milhões de dólares provenientes do fundo federal para desastres e cerca de 100 milhões de dólares como reembolso de algumas obras. "Ainda não temos resposta das autoridades federais para avançar com a reparação de infraestruturas essenciais orçamentadas em mais de 1000 milhões de dólares", lamentou Nagin.
"Não devemos dar demasiada importância a este primeiro aniversário, porque temos de estar conscientes(ERRO GRAVE:CONSCIENTE DE QUE)que vai levar muito tempo a reconstruir. Esta data deve ser, mais do que tudo, um dia para lembrar o sofrimento destes milhares de pessoas, e uma oportunidade para reafirmar o nosso compromisso em apoiar e financiar os seus esforços para regressar à normalidade", frisou George W. Bush. "Vão ser precisos entre 3 a 5 anos para a reconstrução", estimou Ray Nagin.
"Reconstrução? Que reconstrução?", pergunta Derek Guth, um habitante da zona leste que, tal como mais cem mil pessoas, está a viver numa caravana, estacionada em frente à sua antiga casa. "Para perceber como isto está, basta olhar para as ruas.
Passou um ano e nem sequer os semáforos estão a funcionar", explica. Mais de metade das escolas e hospitais permanecem fechados; o pequeno comércio teima em não regressar." Quando venho para a universidade apercebo-me de 15 a 30 lojas num raio de um quilómetro que continuam de porta fechada e sem qualquer intenção de abrir: ou mudaram para outra zona da cidade, ou foram-se de vez", conta Mark Kulp. Na universidade, diz, é onde a vida mais se aproxima da normalidade. "Já temos todos os edifícios a funcionar, mas temos menos 6000 alunos do que antes do furacão."
Na zona turística da cidade, que sobreviveu praticamente incólume ao Katrina, a realidade também é sombria. Os hóteis, bares, lojas e restaurantes têm as portas abertas, mas o movimento é reduzido. "A maior parte dos visitantes são voluntários ou funcionários; ainda não temos os turistas que tínhamos no passado. Às vezes passam-se mais de 5 dias em que nem mexo na caixa registadora", ilustra o proprietário de uma loja de souvenirs do Quarteirão Francês.
"O negócio caiu 65%. Se os turistas não vierem, acaba-se", observa.
A criminalidade, que já era um dos principais problemas da cidade antes do Katrina, está a tomar conta de muitas das áreas desertas. Muitas casas abandonadas pelos proprietários estão a ser ocupadas por gangs e traficantes de droga, que confiam na incapacidade da reduzidíssima força policial para fazer prosperar as suas actividades ilegais.

Qualquer semelhança com o Ensaio Sobre a Cegueira pode não ser mera coincidência.

Monday, August 28, 2006

Sempre ouvi dizer que no mundo existem coisas boas e coisas más. Sempre quis acreditar que, para o meu bem e para o bem de todos, o bem seria sempre superior ao mal.
Mas há coisas que não entendo (e até sou minimamente esforçada). A mentira equipara-se ao que se costuma dizer sobre as profissões: é tão antiga como a primeira profissão do mundo (nos últimos tempos tenho ouvido falar assim da prostituição).
No início ainda pensei que por ser tão antiga existisse algo de positivo na mentira (pelo menos na prostituição há um retorno de algo), mas não.
E então porque é tão antiga e porque não acaba?
Problema do ser humano, claro.
Melhor, problema do ser humano minimamente decente. Porque realmente a verdade é a melhor camuflagem! Ninguém acredita nela.

Friday, August 25, 2006


"The show must go on", no final de contas.

Thursday, August 24, 2006

Memórias Esquecidas III

- Tu estavas no negócio de produção de metanfetamina? Tens alguma noção do que essa droga faz às pessoas?
- Nós não íamos dá-la de graça - diz o Conciso bruscamente. - Se alguém fosse suficientemente idiota para se manter nisso, problema dele.
Abano a cabeça com repulsa.
- Se fizeres isso, as pessoas virão.
- Se fizer isso - diz Conciso - , pagarei a minha renda. Se fizer isso posso pagar aos agiotas. Se fizer isso, posso pôr sapatos nos pés dos meus filhos e comida nas suas barrigas, e talvez até possa, de vez em quando, aparecer com um brinquedo que todos os outros malditos miúdos da escola já têm - ele olha para mim. - Se eu fizer isso, talvez o meu filho não tenha de o fazer quando crescer.
É espantoso - os segredo que conseguimos guardar, quando estamos a viver lado a lado.
- Não me disseste nada.
Conciso levanta-se e apoia as mãos no beliche superior.
- A mãe morreu de overdose. Ele vive com a irmã dela, que nem sempre se incomoda a cuidar dele. Tento enviar dinheiro para ter a certeza que ele toma o pequeno-almoço e recebe senhas de almoço na escola. Também tenho uma pequena conta bancária para ele. No caso de ele não querer pertencer a um gang de rua, percebes? No caso de ele querer ser astronauta ou jogador de futebol ou algo do género - tira um pequeno bloco de notas do seu beliche. - Estou a escrever para ele. Tipo um diário. Para que ele saiba quem é o pai quando souber ler.
É sempre mais fácil julgar uma pessoa do que descobrir o que poderá tê-la levado ao ponto de fazer algo ilegal ou moralmente repreensível, por acreditar sinceramente que ficará melhor assim.

[in Memórias Esquecidas, Jodi Picoult]

Amanhã vamos visitar nossa familia....yeahhh!=)
***

Get rich or die trying - vencer ou morrer


Este é um filme inspirado na vida do popular cantor rap 50Cent, que teve uma infância difícil, e que muito jovem entrou no mundo da droga, da violência e do crime, mas que encontrou uma saída através da música, acabando por atingir a fama e a fortuna. Na verdade, o filme é mais uma reformulação de um tema tradicional em Hollywood: a realização do sonho americano, onde mesmo o indivíduo mais desvalido tem hipótese de triunfar.

Neste caso o pano de fundo é o mundo do tráfico de droga e da música rap. Uma sólida realização de Jim Sheridan que soube tirar um excelente desempenho de 50Cent, exímio a fazer de si próprio.

Saturday, August 19, 2006

Isto é para voxes... só k nao consegui por a foto k kr*****Fika a intenxao

Muito devo a esta gente e mt mais... Adoro-vos e este post é para vos agradecer por tudo o k me têm ajudado a seguir na vida... Sei k tnh mts amigos,AMIGOS c/ letra grande,porque seja num bom ou num mau mumento poxo contar sempre com vcs... ESTÃO E ESTARAM SEMPRE NO MEU "HART" ADORO-VOS...!!!!!!

Friday, August 18, 2006

Memórias Esquecidas II

Partilho uma sanita com um traficante de droga. Já fiz negócio com um violador com três condenações(...). Já me instalei para ver tv ao lado de um homem que matou a mulher e depois a cortou aos bocados com uma faca Ginsu(...).
No ano passado, tive a conversa dos "estranhos" com a Sophie: não aceites doces de uma pessoa que não conheces, nunca entres no carro de ninguém excepto no nosso, não fales com desconhecidos. A Sophie, que nasceu numa cidadezinha do New Hampshire onde as pessoas a conheciam pelo nome quando andava pela rua, não conseguiu entender os avisos.
- Como sabemos que são os homens maus? - perguntou ela. - Conseguimos perceber só de olhar?
O que eu devia ter-lhe dito nessa altura era: "Sim, mas tens de estar a olhar no momento certo." Porque o mesmo homem que rouba uma loja armado de uma faca, pode, num semáforo, voltar-se e sorrir. O tipo que violou uma rapariga de treze anos pode estar a cantar hinos ao teu lado na igreja. O pai que raptou a sua filha pode estar a viver na casa ao lado da tua.
Mau não é um termo absoluto, mas sim relativo. Perguntem ao ladrão que usou o dinheiro que roubou para alimentar o seu filho pequeno; ao violador que foi molestado sexualmente enquanto era criança; ao raptor que acreditava verdadeiramente que estava a salvar uma vida. E só porque transdredimos a lei, isso não significa que tenhamos intencionalmente ultrapassado os limites para o mal. Por vezes, os limite vêm até nós, e quando damos por isso, já estamos do outro lado.

[in Memórias Esquecidas, Jodi Picoult]

tava a ver k ñ...

Tava a ver que não conseguia por kk coisa aki no noxo blog... Agora k já sei,graças á Dalila e á Klau,sem elas não consegia ter feito nada daki.... agora k já sei não se vao ver livres de mim... hj nao estou com muita inspiração,para variar...mas um dia destes inda escrevo mais kk coisinha para voxs as duas... ADOROVOS e voxes xabem... ******* pa tds...

É sempre tempo para dar, sorrir e amar.

Aprendo isso com vocês todos os dias.

Thursday, August 17, 2006

Muse

São estranhas as paranóias que vão desfilando, satisfeitas por existirem, à medida que Black Holes and Revelations avança. Que os Muse sempre tiveram uma componente de crítica social e política não é novidade. Mas toda a roupagem com que decidem fazê-lo, ao 4º álbum, chega a ser surpreendente. Apontados por muitos como meras cópias dos Radiohead (em boa parte pelo timbre de Matthew Bellamy, pela forma como arrasta as palavras, procurando assim carregá-las de significado), os Muse de 2006 têm os braços muito mais abertos.

Wednesday, August 16, 2006

Cantam as nossas almas (Agosto)


Dia 9: Whitney Houston (43)
Dia 16: Madonna (48)
Dia 20: Fred Durst (35)
Dia 28: Shania Twain (41)
Dia 29: Michael Jackson (48)

Tuesday, August 15, 2006

Tu mente era una fragua, un vórtice incapaz de retener una idea, una imagen, un recuerdo, por un tiempo suficiente para entenderlos y gozarlos. No, todo lo que en ella despuntaba, desaparecía al instante, reemplazado por una nueva cascada de caras, pensamientos, figuras, que eran desplazados a su vez sin dar tiempo a tu conciencia de identificarlos. No tenías hambre, ni sed, ni ardor en las piernas, ni el tumulto en el pecho. Te embargaba la curiosa sensación de que tu cuerpo había desaparecido (...). Ahora, eras puro espíritu.
Un ser inmaterial.

Saturday, August 12, 2006

Si las cosas no habían salido mejor no habia sido por falta de esfuerzo, de convicción, de heroísmo, de idealismo. Si no habían salido mejor era porque en esta vida las cosas nunca salían tan bien como en los sueños.
Lástima.

Friday, August 04, 2006



Nada consola o mal que se sofre como o bem que se faz!