De repente estava tão sozinha. A manter uma conversa de forma tão "automática" que não me lembro do que falava. Estava sozinha. Tu estavas só. Isso era tudo o que me ocupava, tudo o que me preocupava. Tinha-te deixado ir. Sozinha.
O calor era imenso, ao longe tudo se tornava difuso e ao perto, as arvores pareciam abanar, pareciam porque não corria uma aragem. As cores passavam a correr, paravam por breves segundos e continuavam, noutra direcção, e, depois, recomeçava. As pessoas preparavam-se (ou acabavam de o fazer) para encher a única coisa que, na altura deixou de me preocupar ou mesmo de existir, o estomago.
Quando finalmente deixei de estar só, só queria pedir-te deculpa. E dar-te os parabéns.
Desculpa. Parabéns.
=)*
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2 comments:
Tu não aceitas o obrigada e eu não aceito o desculpa.
Emocionei-me com o texto, juro que sim. Mas se soubesses como me sinto ridicula por me ter perdido da forma que perdi...
E estava tão preocupada contigo, porque sabia que não ias comer, não ias sair daquela torreira de calor, não ias entrar enquanto eu não chegasse... eu já sabia.
Tu és assim.
E eu adoro-te por isso.
Não existem pessoas como tu.
É triste, sim.
Mas pelo menos a que existe atravessou a minha vida para dela fazer parte.
*xuak*
A vossa amizade é muito, muito bonita! Nas voltas que a vida dá, e que às vezes damos nela, são amizades assim que valem a pena. Continuem assim! Beijinhos para as duas.
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