Escrevo com uma ânsia nos dedos, que me queima por dentro e me faz não conseguir parar. O meu pensamento corre mais rápido que o meu raciocínio. Sinto-me sempre assim antes da fase do atrofio. Deve ser algo deste género que os leva a esptarem-se e a aguardar pela sensação, suponho, de alívio.
Não sei porque escrevo, o que escrevo, sobre o que escrevo e mal sei onde escrevo.
Porque estou aqui mas não sei se estou. Vejo-me sentada mas não me sinto aqui.
Não quero morrer, sou tão nova. que estupidez de conclusão. Quero apenas não viver. Mentira, que outra grande estupidez.
Não sentir.
Aí está.
A morte é o nada. O vazio.
Salvem-me!
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1 comment:
no otro dia acabei por nao comentar isto, é k gostei tanto (apesar de me ter asustado) que nao soube (e nao sei) que dizer.
Tadoro, isto serve para salvarte?
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