Thursday, May 31, 2007

As tuas mãos são rolas presas. Os teus lábios são rolas mudas (que aos meus olhos vêm arrulhar).
Todos os teus gestos são aves. És andorinha no abaixares-te, condor no olhares-me, águia nos teus êxtases de orgulhosa indiferente.

Bernardo Soares, O Livro do Desassossego

Wednesday, May 30, 2007

Fazes falta




Pois é, mais vale tarde do que nunca, meninas!!
Clau, esta foto foi tirada no sábado passado num karaoke a que uma colega da Rita (a Txé) nos convidou a ir, e onde depois ocorreu um episódio de filme que depois te contamos :p
O facto de a Dalila aparecer nas duas fotos deve-se a ela ser, digamos, a mais beautiful e por isso se "emplastrar" nas fotos eheheh
Este meu primeiro post é dedicado a um momento que estas três meninas muito desejam, e a quarta nem tanto... este post é dedicado a uma altura algures em Junho em que estas saídas (que agora retomámos, ao fim de quinhentos infindáveis meses) e os cafés e as estadias no parque de estacionamento voltarão a estar acompanhados do quarto elemento, que tanta falta faz... Podemos divertir-nos, podemos sorrir, podemos rir à gargalhada...Mas contigo cá vai ser tudo tão diferente... Só para dizer que vos adoro, que vos amo de paixão, que não me imagino sem vocês e que todos os anos em que não vos dei tanto o prazer da minha companhia ficaram para trás e que isso não voltará a acontecer... Porque não haverá 6 meses em Londres, nem 2 anos na Holanda (depois contamos-te, Cláu), nem 50 meses no Iraque, nem um ano em Salamanca que nos separem.
Doro-vos

Friday, May 25, 2007

Se prestarmos atenção, mesmo as coisas mais "surrealizantes" podem ser legíveis.
São como os sonhos. É preciso uma interpretação.

Manuel Cintra Ferreira, Expresso Actual

Wednesday, May 23, 2007

*

Por sábado, por antes de sábado e por depois de sábado. Porque voces são muito mais que os meus amigos. Porque acho que esta foto nos reflete bem.

Porque vos amo*

Sexo, o segredo de um bom casamento

A actriz norte-americana Kate Beckinsale, conhecida do grande público desde que protagonizou o filme de guerra Pearl Harbour, revelou à revista nova-iorquina "She Magazine" que, na sua opinião, o segredo para um casamento feliz está na abundância de sexo entre o casal.
Claro está que Kate baseou este conselho na sua experiência pessoal e no seu "animado e apaixonado" casamento com o realizador Len Wiseman - responsável pelo filme Underworld.
Nas suas palavras: "Sou abençoada por ter um marido que gosta de mim". Esclarece a principal diferença entre os sexos nesta matéria: "As mulheres acham-se "sexy", ao sentirem-se desejadas. Os homens sentem-se "sexy" por terem sexo". A actriz, que tem uma filha de 7 anos de uma anterior relação, garante na mesma entrevista que consegue gerir de forma equilibrada as várias relações de afecto com a sua família. Esclarece ainda: "Só por uma mulher ser mãe, não quer dizer que se deixe de sentir atraente..."

Única

Sunday, May 20, 2007


Surrealista? Sim, com certeza. Nem sempre as coisas são perceptíveis com o intelecto, há coisas que se sentem, que se intuem. E a intuição é uma coisa boa em termos de conhecimento. Na vida quotidiana usamos a intuição constantemente.
(...)
Quando se olha para um quadro numa parede, há o artista que o pintou e há o espectador - e o quadro cumpre-se nesse círculo.
De cada vez que o espectador muda, ou de cada vez que algo muda no espectador, o círculo altera-se. É sempre o mesmo quadro, mas sempre um pouco diferente. Com os filmes é a mesma coisa. Os filmes levam-nos para um outro mundo, para uma outra realidade. Mas há muitas realidades. Há a realidade íntima das pessoas e há a realidade da superfície. O cinema pode mostrar todas elas.
Se os filmes tiverem uma realidade de superfície, a experiência que as pessoas têm deles será similar, mas se se forem tornando abstractos, as interpretações começam a multiplicar-se. O cinema pode ser abstracto e numa linguagem que entendemos muito mais do que dizemos entender.
David Lynch, Expresso Actual

Wednesday, May 16, 2007

Microrrelatos

Desierto

Un grano de arena dice al cactus en el desierto: Qué feliz soy!Cántos hermanos tengo!



Metamorfosis

El zapato izquiero me venía pequeño pero el derecho grande. Lo que sólo podía significar una cosa: dormir con los pies en remojo no había hecho ningún efecto y la gitana se había reído de mi. Con las manos al principio fue parecido pero la diferencia de tamaño apenas era perceptible y unos guantos de lana habían conseguido disimular el efecto.En cuanto a los ojos, creo que el izquierdo siempre lo tuve un poco desplazado y el párpado derecho un tanto caído, como dormido. Nadie se había fijado nunca. Pero esta vez era, sin duda, muchísimo peor. El pie derecho me bailaba dentro del zapato y izquierdo forcejeaba con el calzador para poder entrar. Caminaba con una cojera tonta y torpe, tropezándome a cada paso pero dispuesto a mantener el equilibrio a pesar de todo. Nada, todo en vano. Descubrí entonces que también la largura de mis piernas había cambiado y que era eso lo que no me dejaba andar. Esta vez las cosas habían ido demasiado lejos y definitivamente había llegado la hora de tomar una decisión: los dueños del circo se iban a enterar porque no cabía duda de que me había vuelto a descoser.



Cuando fuimos monstuos

Solíamos contarnos anécdotas jocosas y comernos a la gente al borde del río. Eran buenos tiempos.



Textos participaron en el II Concuros Universitario de creación de Microrrelatos, organizado por la USAL (Universidad de Salamanca), El Tormes (centro comercial) y Actividades Culturales - Universidad de Salamanca.
Todos los textos son acompañados de una ilustración. Fueron muchos los participantes.
Desierto:
Autor - Mercedes Llama Segura,
Ilustración - Coral Porras García,
Premio Concursante extranjero. Alumno ALCE annhein-Schwetzzigen;
Metamorfosis:
Autor - Laura Ledesma Rodríguez,
Ilustrción - Irene Gonzaléz Hernández;
Cuando fuimos monstruos:
Autor - Facundo Ortiz Núñez,
Ilustración - Juan Alfonso Gallego Salinas,
3ºPremio.

Hope you enjoyed. Kisses*