Friday, May 30, 2008

(Ir) Repetível

Se já não me sobrasse tempo contigo aqui, lembrar-te-ias de mim e de tudo o que sonhámos? Eu já não te sinto. Deixei de sentir tudo aquilo que pensámos juntos. O passado é isso mesmo. O presente, não sei. Aprendi, pelo menos, que nada é garantido... o tal "no hay nada para siempre". Quanto mais não seja pela vontade d'Ele.

Portanto, sempre que te toquei, beijei... amei, fi-lo como se se tratasse de um acto irrepetível. Único.

Sabes o que é o amor? Eu não. Hoje não. Provavelmente nunca ficarei tão perto da resposta como quando ia conhecendo, todos os dias, partes desse mistério. E só quando se perde se percebe que, afinal, até já o avistámos. Lembro-me de acordar ao teu lado e pensar que não era preciso mais nada. Aquilo era o Amor. E era tudo o que sempre procurei. E Perdi.

O texto é mera ficção, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

2 comments:

mundo azul said...

...sim! Viver intensamente o momento, pois logo, logo, já será passado,e não mais se repetirá. Momentos são como obras de arte...Únicos!
Beijos e muita luz...

Å®t Øf £övë said...

Dalila,
Publicado em dobro, este texto ganha muito mais força, e não me parece apenas mera coincidência, para além de não ficar com tanta certeza assim de que seja mera ficção.
Bjs.